novos encantos


quinta-feira, 30 de julho de 2009

historinha

filhotinhos da rua


A noite estava fria e chuvosa como sempre é no inverno. As calçadas molhadas, o céu muito escuro dando até medo. Naquela praça existiam várias casas bonitas, todas com grandes escadas.
Como toda praça, aquela tinha arvores frondosas, onde muitos pássaros moravam em seus ninhos, cuidando de seus filhotinhos.
Num galho, bem alto de uma destas arvores, estava a Coruja com seus olhos enormes, atenta aos movimentos pronta para sua caça.
Ali não era sua morada, pois coruja mora no chão. Fazem um buraco e formam suas ninhadas. É divertido ver as moradias das corujas, principalmente a noite quando resolvem sair.
Bem, mas não estou a fim de falar sobre corujas. É ela quem vai nos contar a estória dos filhotinhos.
Lá do alto da árvore via toda a rua, e assim viu quando uma cachorrinha vinha chegando bem morosamente, quero dizer devagarzinho.
Olhou para as casas com um olhar triste e nesta olhada viu a coruja toda pomposa no alto da árvore
- Oi amiga, qual escada será melhor para eu dormir esta noite?
- Eu diria que qualquer uma. Nesta noite fria o melhor seria entrar na casa, não é mesmo?
- Claro, sem duvida minha amiga! Mas como vou entrar? Tudo tão bem fechado... e se me descobrem me chutam para fora.
- Sabe amiga cachorrinha, aprendi que nesta vida precisamos querer alguma coisa. Mas devemos merecer isto, não é só querer!
- Já vi que você com toda a sua sabedoria irá me ensinar, como?
- Simples, minha cara.
- Primeiro: você quer, realmente, entrar nesta casa?
- Claro, não estou para brincadeiras!
- Nem eu! - disse a coruja já andando impaciente em seu galho.
- Pois então me escute.
- Primeiro devemos ter certeza do que queremos depois verificar se é possível e se vai valer o esforço.
- Bem, querer eu quero, pois se agora estou morrendo de frio, imagine mais tarde.
- Então, minha cara, tente alguma coisa e vá em frente.
A cachorrinha olhou para a enorme porta. Farejou e até sentiu cheiro de comida, de tanta fome que tinha.
Pensou: - Se eu latir incomodo e aí me mandam embora.
Bater na porta, como?
É, parece que o esforço terá que ser bem maior.
Desceu as escadas, e para espanto da coruja foi embora.
- Eu sabia - pensava a coruja - já desistiu. Não esperou nem por um pedacinho de pão!
- Eu fico aqui horas esperando uma caça, mas fico...
Eis que dali uma hora, mais ou menos, aparece de novo a cachorrinha seguida por seus quatro filhotinhos.
Subiram as escadas, e começaram a brincar bem em frente a porta.
Logo esta se abriu, e duas crianças gritaram de alegria. Pegaram os filhotinhos no colo e levaram todos para dentro.
- Mas meus filhos, não podem ficar com todos! dizia a mamãe já preocupada.
- Papai achará uma solução. Poderá levar dois ou três para o depósito. Vamos dar leite para os filhotinhos e comida para a mamãe deles.
E assim a cachorrinha ficou morando no deposito com dois filhinhos, os outros ficaram na casa.
É dona coruja, seu julgamento foi errado e muito precipitado.
Cada um tem seu jeito de resolver os problemas. Devemos dar-lhes liberdade de pensamento, ou seja, deixar cada um pensar do seu modo. Nunca devemos julgar os outros. Espere antes de falar porque, às vezes, você tem uma bela surpresa.
O que você nunca havia imaginado o outro imaginou!



segunda-feira, 20 de julho de 2009

DIA DO AMIGO



Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só.


Amir Klink

domingo, 12 de julho de 2009

Fim de "Harry Potter" é libertação, diz protagonista



O ambiente do Mandarin Oriental Hotel, no centro de Londres, é cheio de rococós. Cortinas de veludo, poltronas estofadas, mesas com toalhas pesadas. Daniel Radcliffe, 19, destoa de tudo isso. Ele veste tênis, calças velhas, uma camiseta marrom e uma jaqueta de couro preto. Parece um punk encostado no muro da esquina.

É isso o que a reportagem da Folha lhe diz, assim que ele entra no quarto onde cinco jornalistas o esperam: "Você está vestido como um punk". "Sim", diz, abrindo um sorriso. "Quando estava vindo para cá, tocou Ramones no rádio. É ótimo! Fiquei de bom humor." E que música foi essa? "Sheena Is a Punk Rocker", gravada pelos Ramones em 1977, 12 anos antes de Radcliffe nascer.

"Harry Potter e o Enigma do Príncipe" estava programado para o Natal de 2008 --por isso, uma série de entrevistas, incluindo esta abaixo, foi feita no ano passado. Mas o filme foi adiado e estreia nesta quarta-feira (15).

Pergunta - Este é o primeiro filme de Harry Potter que é lançado quando todos já sabem o final da série. Isso diminui o interesse?
Radcliffe - Não, porque todo mundo sabia o que acontecia no quinto livro quando o quinto filme foi lançado. Mesmo conhecendo o sétimo livro, as pessoas vão estar curiosas em ver o sexto e o sétimo filme.

Pergunta - E o fato de o sétimo livro ter sido dividido em dois filmes?
Radcliffe - Vamos filmar as duas partes de uma só vez. Eu fiquei feliz com a divisão. Acho que tivemos que cortar muita coisa antes e isso não seria possível no sétimo filme.

Pergunta - E você vai ganhar o dobro de dinheiro?
Radcliffe - (Risos) Em teoria, sim. Acho que sim. Gosto do jeito que você pensa! Primeiro diz que sou punk e agora aumenta meu salário! Yeah!

Pergunta - Você faz trabalhos pelo dinheiro?
Radcliffe - De jeito nenhum. Dinheiro é uma coisa pela qual sou muito, muito grato. Não me preocupo com dinheiro, mas provavelmente isso acontece porque o tenho. Uma das coisas pelas quais adoro George Clooney é que ele faz a série "Onze Homens e um Segredo", que são bons filmes comerciais, e ele tira grana daí e faz "Syriana" ou "Boa Noite, Boa Sorte", filmes que não vão render muito dinheiro, mas que são ótimos.

Pergunta - Estamos bem perto de dizer adeus a Harry Potter. Como se sente a respeito disso?
Radcliffe - Acho que vai ser bem estranho quando terminarmos. Nos últimos tempos, quando fiz outros trabalhos, como "December Boys" [cinema], "Equus" [teatro] ou "My Boy Jack" [filme para TV], sempre soube que haveria um filme de Harry Potter para voltar e havia segurança nisso. Ao mesmo tempo, acho que vai ser uma libertação. Hoje, recebo roteiros fantásticos e tenho que dizer: "Infelizmente, estou ocupado até 2030" (risos).

Pergunta - Cinema, teatro ou TV?
Radcliffe - É interessante. No palco, você tem aquela plateia na sua frente e isso é muito empolgante. Na TV, o legal é que é tão rápido... E, quando vou fazer Harry Potter, é um processo muito, muito lento. Levamos 11 ou 12 meses num filme. Quando conseguimos uma cena inteira num dia, é um dia muito bom. Em "My Boy Jack", fazíamos seis ou sete cenas por dia. Isso me exigia muito mais em termos de aprendizado. A diferença é que a TV é uma corrida de cem metros e o cinema é uma maratona. Porque o desafio em Potter é manter os níveis de energia altos e manter a resistência por 12 meses. Mas, se eu tivesse que escolher um dos três, eu realmente amo o teatro e escolheria esse.

Pergunta - As meninas brasileiras querem saber: que tipo de garotas você gosta?
Radcliffe - De garotas brasileiras (risos)! Nunca estive no Brasil, nem na América do Sul. Na verdade, procuro por alguém que seja mais talentosa que eu, que seja mais esperta que eu. Eu quero alguém que me desafie e que esteja certa sobre as coisas mais vezes do que eu. Não sei por quê, mas acho que se entrasse num relacionamento em que eu estivesse sempre certo, eu ficaria de saco cheio. Preciso de alguém que realmente me desafie. E que tenha um bom gosto musical! Sim, porque acho que se a gente estivesse numa situação romântica, jantar à luz de velas, e ela colocasse Britney Spears no som, eu sairia correndo.

Pergunta - Talvez se ela colocasse Sex Pistols?
Radcliffe - Exatamente! Isso seria bem mais romântico (risos).


fonte: Folha de S.Paulo

terça-feira, 7 de julho de 2009

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